segunda-feira, 6 de abril de 2020

BIBLIOTECA DOM VITAL

                                         BIBLIOTECA DOM VITAL

   A biblioteca escolar é um elemento essencial de qualquer estratégia de longo prazo para alfabetizar, educar, informar e contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural.

       


     


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

          

           Aqui você pode visualizar sua poesia. A Biblioteca do Colégio Dom Vital incentiva a atividade poética como uma das formas de expressão artística mais dignificante, criativa e esteticamente bela.


                                      POESIA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE




                                                          FERNANDO PESSOA

Fernando Pessoa (1888-1935) é considerado pelos estudiosos da literatura um dos maiores poetas portugueses de todos os tempos, senão o maior. Só Camões disputa com ele o primeiro lugar. E o próprio Pessoa sabia disso. Em artigo publicado em 1912, profetizou a vinda de um “Super-Camões” – ao que tudo indica, ele mesmo.

Pessoa


Autopsicografia

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
                                            
Joaquim Nabuco



O grande abolicionista  Joaquim Nabuco, já mostrava no século XIX, a incompetência dos proprietários escravagistas que impediam o desenvolvimento do país com suas mentalidades sombrias que transformavam lucro em sangue humano. Parece, que ainda não nos livramos do conservadorismo anêmico de alguns que chafurdam em suas concepções torpes, que nada mais são do que leituras  ligeiras de fatos complexos. É claro, que os ultra conservadores que se espelham em Bolsonaro,  apoiam a prisão do maior líder popular do país, para conseguir vislumbrar uma miragem paranóide de uma possível vitória, considerando que não conseguem derrotá-lo nas urnas. É asqueroso, ultrajar a democracia num contexto no qual todos os institutos de pesquisas apontam a preferência democrática dos brasileiros por Lula. E assim, sobra a política amorfa daqueles que defendem os privilégios dos ricos, pensando que vão escapar do julgamento da história. Ou seja, se estes pararem de balbuciar suas palavras de ódio e forem ler um Joaquim Nabuco, vão encontrar  registros de uma época na qual as bravatas dos escravagistas transformaram o pais num gigante obsoleto. Hoje, daquela impafia nada mais  restou, do que discursos cambaleantes de indivíduos que fazem política sem racionalidade  ou senso humanitário. Para esses, política é instinto..
                                                                   DIREITO NATURAL



         Tudo que a natureza criou, sem o trabalho humano, deveria pertencer a todos: a água, o ar, as terras, as matas, etc. O Homem, se apropria do que ele não fez para subjugar o semelhante e viver daquilo que não trabalhou

                                                       Cidadão Russo



Em meados do século XIX, na antiga Rússia czarista, andava pelas ruas de Petesburgo um senhor distinto, de fala elegante, sorriso largo mas, de convicções um tanto quanto lerdas. Defendia sempre o Czar a quem chamava: meu senhor. Mas, apesar de sua fidelidade, foi atingido por diversas medidas imperiais que diminuíram seu patrimônio, libertaram seus servos, condenaram seu filho ao trabalho forçado, e mesmo assim ele repetia: " se preciso for, vou à guerra defender meu senhor." Este é um exemplo típico de transferência de culpa, no qual o sentimento de inferioridade é arremessado para um modelo de indivíduo que seja: poderoso (para punir quem o acusa), desumano (para vingar seus desafetos) e arrogante (para disfarçar suas fraquezas). Assim, esse cidadão russo de aparência digna e aspecto cordial, escondia um enorme medo de não conseguir ser igual aos outros. Ou seja, sentido-se menor, buscava oprimir o outro, para com isso, nivelar todos por baixo.